Um aspecto notável do depoimento foi a ausência de questionamentos por parte do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), e da Procuradoria-Geral da República (PGR). Essa falta de intervenção foi interpretada como um resultado positivo para o governador, especialmente considerando que em outros depoimentos, Moraes tem sido conhecido por adotar uma postura mais incisiva com as testemunhas.

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Durante seu testemunho, Tarcísio de Freitas manteve a narrativa que já vinha apresentando publicamente. Ele afirmou que Bolsonaro estava "triste e resignado" após a derrota nas eleições e reiterou que nunca ouviu falar em tentativa de golpe ou qualquer medida antidemocrática.

Possíveis desdobramentos

Em um desenvolvimento paralelo, surgiu a informação de que Bolsonaro teria conversado com o ex-vice-presidente Hamilton Mourão antes do depoimento deste último. Essa revelação levou o PT a solicitar à PGR a abertura de uma investigação sobre o assunto.

Advogados criminalistas consultados sobre o caso avaliam que, se for comprovado que Bolsonaro tentou instruir Mourão sobre seu depoimento, isso poderia ter consequências legais. Vale lembrar que o ex-presidente já está sujeito a medidas cautelares que o impedem de se comunicar com alguns dos investigados no processo.

A relação entre Bolsonaro e Mourão durante o governo foi marcada por distanciamento e desconfiança mútua. Essa dinâmica ficou evidente em declarações do delator Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que mencionou um suposto monitoramento para verificar possíveis encontros entre Mourão e o ministro Alexandre de Moraes.

O desenrolar desses eventos e suas possíveis implicações legais continuarão sendo acompanhados de perto, à medida que as investigações sobre os acontecimentos pós-eleitorais de 2022 prosseguem no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

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