“Externo meu repúdio em razão da gravidade que representa à democracia a intimidação a autoridades no Brasil, com a descoberta de um grupo criminoso, conforme investigação da Polícia Federal, que espiona, ameaça e constrange, como se o país fosse uma terra sem leis", disse em nota o ex-presidente do Senado.
"Que as autoridades competentes façam prevalecer a lei, a ordem e a competente investigação sobre esse fato estarrecedor trazido à luz", concluiu Pacheco.
Cinco integrantes da "agência de extermínio" foram presos pela Polícia Federal (PF) mais cedo.
A descoberta do grupo ocorreu no âmbito de uma investigação — que tramita em sigilo — sobre venda de sentenças por servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT).
O advogado Roberto Zampieri, figura central do esquema, foi morto a tiros no Mato Grosso por essa mesma organização, segundo fontes da PF a par do caso.
Autodenominada "Comando C4" (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos), agência era composta por civis e militares da ativa e da reserva.
*Com informações de Gustavo Uribe e Luísa Martins, da CNN, em Brasília