Além de postar sobre o assunto no X (antigo Twitter), o posicionamento foi divulgado como nota oficial pela Presidência da República.

Esse episódio simboliza, em todas as suas dimensões, a crueldade e desumanidade de um conflito que opõe um Estado fortemente armado contra a população civil indefesa, vitimando diariamente mulheres e crianças inocentes”, continuou Lula.

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Em seguida, Lula afirma que as ações realizadas em Gaza não são mais sobre defesa, o combate ao terrorismo nem a libertação de reféns, mas “vingança”. O presidente considera que há um genocídio promovido em Gaza.

“Já não se trata de direito de defesa, combater o terrorismo ou buscar a libertação dos reféns em poder do Hamas. O que vemos em Gaza hoje é vingança. O único objetivo da atual fase desse genocídio é privar os palestinos das condições mínimas de vida com vistas a expulsá-los de seu legítimo território”, acrescentou.

Historicamente, o Brasil defende uma solução para a região com dois Estados: o de Israel e o da Palestina. Neste domingo, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participou em Madri, na Espanha, de um encontro para discutir a possibilidade. Na oportunidade, se encontrou com o primeiro-ministro da Palestina, Mohammad Mustafa, de acordo com o Itamaraty.

Em discurso na conferência de Madri sobre a solução de dois Estados, o Ministro Mauro Vieira criticou a inação da comunidade internacional diante do “massacre” de civis inocentes em Gaza, e advertiu que a história não itirá desculpas para essa atitude. pic.twitter.com/bhvcM3Bg1G

— Itamaraty Brasil 🇧🇷 (@ItamaratyGovBr) May 25, 2025

O governo brasileiro defende o reconhecimento internacional da Palestina como Estado e a issão dela como membro pleno da ONU.

Ainda segundo o Itamaraty, no discurso durante a conferência, o ministro Mauro Vieira “criticou a inação da comunidade internacional diante do ‘massacre’ de civis inocentes em Gaza, e advertiu que a história não itirá desculpas para essa atitude”. A fala vai na mesma linha do posicionamento do presidente Lula.

O ministro brasileiro afirmou que “nenhum interesse nacional, nenhuma consideração de política doméstica justificam o silêncio diante de crimes que erodem os alicerces do ordenamento jurídico internacional”.

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