"A presença do Alckmin aqui, na Vice-Presidência e no Ministério [de Desenvolvimento, Indústria e Comércio], é uma lição para a democracia deste país", afirmou Lula.

O presidente relembrou o histórico de confrontos eleitorais entre ambos e destacou como a política pode se transformar.

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“A gente faz uma avaliação política das pessoas por algum gesto das pessoas no ado e a gente só vê os defeitos, não vê as virtudes. Eu queria dizer para vocês que o Alckmin foi meu adversário por muito tempo em SP e sempre ganhou da gente, foi meu adversário em 2006 e aí eu ganhei dele”, disse arrancando risadas da plateia.

Lula ironizou os analistas políticos que consideravam "impensável” a aliança, dizendo inclusive para revisarem o que escreveram e o que falaram, “porque a democracia não tem limite”.

Ele ainda lembrou que o nome de Alckmin para a vice foi aprovado com entusiasmo dentro do próprio PT.

Alckmin foi uma surpresa tão grande que, na convenção do PT que era para aprovar a entrada dele na Vice-Presidência, todo mundo esperava que fosse ter uma reação dos setores mais à esquerda do PT e, pelo contrário, depois do discurso dele, foi aplaudido de pé por todo o conjunto do PT”, afirmou.

Antes de Lula, o vice havia discursado e chamado o petista de “companheiro de trincheira”.

“Dizem que houve um diálogo e um soldado pergunta ao outro: quem é seu companheiro de trincheira? E ele respondeu: de que isso importa? E ele disse: importa mais que a própria guerra. Nós estamos honrados, presidente, felizes por ser o seu companheiro de trincheira na defesa da democracia”, disse Alckmin.

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