“Pouco importa quais são as agressões, quais são ou quais serão os inimigos da democracia, sejam nacionais ou internacionais. Um país soberano como o Brasil sempre saberá defender sua democracia”, afirmou.

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A fala ocorre em um momento em que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou que os Estados Unidos vão impor restrições de visto a líderes e autoridades estrangeiras acusados de serem cúmplices de censura a americanos. Segundo ele, países da América Latina estão entre os alvos da medida.

O nome de Moraes não foi citado nominalmente, mas em 21 de maio, Rubio havia dito que o governo Trump analisava aplicar restrições estabelecidas pela Lei Magnitsky contra o ministro.

Inflexível

No discurso que fez no TSE, Moraes citou Abraham Lincoln para dizer que os princípios mais importantes para a Justiça Eleitoral “podem e devem” ser inflexíveis na defesa da democracia.

“O Tribunal Superior Eleitoral, a Justiça Eleitoral, o Poder Judiciário brasileiro são absolutamente inflexíveis na defesa do Estado Democrático de Direito”, completou.

A atual presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, defendeu o colega. Ela disse ser testemunha “de dias difíceis vividos” no TSE durante a presidência de Moraes.

“O Brasil tem a sorte de ter um juiz operante, trabalhador e corajoso para enfrentar com todas as forças tudo o que fosse necessário para garantir que as eleições pudessem acontecer como aconteceram. Alexandre foi um grande exemplo que ficará não apenas na galeria de fotos, mas na galeria daqueles que lutaram pelo Brasil”.

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