"Se esse meu processo for à votação e se eles suspenderem minha ação penal, eu volto. Eu volto com certeza, porque eu quero terminar o meu mandato", afirmou.
A deputada tenta emplacar no plenário da Casa, uma análise da cassação de seu mandato, decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da condenação por invasões dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserção de documentos falsos.
Ela diz que esperava mais “celeridade” nesse processo de análise.
O PL, no entanto, de acordo com avaliação do líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), acredita que, se isso viesse a acontecer, seria somente em 2026, em decorrência de todos os prazos do processo ainda a serem concluídos.
Quando questionada sobre a relação com os parlamentares da sigla, Zambelli diz que não se sente abandonada, mas que isso não significa que “vá conseguir essas votações”.
“Não sentir abandono não significa que eu vá conseguir essas votações na Câmara porque tudo depende do Hugo Motta [presidente da Casa]”, diz.
No entender da parlamentar, caso o presidente opte por não colocar em pauta a análise, pode ser porque “esteja com receio do STF”.
“Mas eu acho que o Hugo Motta é uma pessoa corajosa (...) Se ele decidir pela minha prisão, será que vai ser bom para a candidatura dele em 2026?”, concluiu.