Lula lançou com bastante antecedência a campanha eleitoral para 2026. Alguns dirão que ele, na verdade, nunca desceu do palanque — mas essa é outra história. Ao lançar tão cedo a campanha, amarrou uma enorme parte do noticiário político a esse foco.

Está dando certo a campanha de marketing — sempre o primeiro item na agenda diária do presidente? A aprovação de seu governo está subindo ou descendo? Quais são as chances reais — e olha que ainda tem mais de ano até lá — de Lula obter um quarto mandato?

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O consenso entre os operadores políticos de todos os lados é que essas chances já foram maiores. E, se não estão diminuindo, na melhor das hipóteses, se mantêm no mesmo patamar. Um patamar que mantém Lula competitivo no primeiro turno — mas que não dá conforto, certeza, e muito menos garantia de uma vitória nas eleições.

Isso coloca o partido do governo numa situação delicada: sem Lula, não dá para ir para a eleição. Mas, mesmo com ele, será que dá?

Como personagem da política, Lula exibe hoje os sinais da agem do tempo. Isso é parte da nossa condição humana. Mas o envelhecimento mais preocupante para a sobrevivência política de Lula é o das ideias, propostas, políticas e métodos.

As estratégias e táticas eleitorais de antes não parecem estar funcionando mais, colocando um grande dilema para sua máquina de marketing político. Pois Lula é o nome do dilema.

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