Os estados brasileiros que mais se interessaram pela doença foram Rio Grande do Norte, Brasília, Paraíba, Acre e Alagoas, nesta ordem.
Em 23 de fevereiro deste ano, o assunto atingiu pico de buscas. Na ocasião, Papa Francisco, que estava internado com complicações, incluindo a condição médica, estava em estado crítico. Poucos dias depois, no entanto, apresentou melhora.
O valor de 100 presente no gráfico de pesquisa representa maior pico de popularidade de um termo. Um valor de 50 significa metade da popularidade e a pontuação pontuação de 0 significa que não havia dados suficientes sobre o termo.
O Google Trends também elenca as principais dúvidas dos brasileiros sobre insuficiência renal. São elas:
A CNN ouviu uma especialista para respondê-las. Confira!
Internado há quase um mês, Papa Francisco precisou de cuidados médicos por conta de uma infecção respiratória grave, que desencadeou várias complicações. Uma delas, foi insuficiência renal leve, que foi resolvida, mas não deixou o pontífice completamente fora de perigo.
Segundo Bruno Zawadzki, médico nefrologista e diretor médico nacional da DaVita, a condição trata-se de quando os rins perdem a capacidade de desempenhar suas funções básicas, como filtrar resíduos e equilibrar líquidos e eletrólitos, causando acúmulo de toxinas no sangue.
Além de diabetes, hipertensão e obesidade, outras causas incluem uso prolongado ou inadequado de medicamentos como anti-inflamatórios e outras drogas nefrotóxicas, doenças autoimunes (como lúpus), além da própria injúria renal aguda recorrente ou não tratada adequadamente, que pode evoluir para cronicidade.
De acordo com o especialista, a injúria renal aguda surge repentinamente, geralmente é reversível e frequentemente causada por fatores como desidratação grave, infecções, medicamentos nefrotóxicos e outras lesões agudas. Já a doença renal crônica (DRC) é uma condição progressiva, geralmente irreversível, frequentemente relacionada a diabetes, hipertensão, obesidade, síndrome metabólica e episódios frequentes ou graves de injúria renal aguda. Em estágios avançados, exige tratamentos como diálise ou transplante renal.
Os principais sintomas incluem fadiga, inchaço nas pernas, diminuição ou ausência de urina, náuseas, coceira na pele, falta de ar e confusão mental.