A atriz mirim Millena Brandão morreu nesta sexta-feira (2)   •  Instagram/Millena Brandão
A atriz teve paradas cardíacas e precisou ser entubada
Atriz mirim estava internada em estado grave desde a última segunda-feira (28)   •  Instagram/Millena Brandão
Na manhã de terça-feira (29), ela sofreu sua primeira parada cardíaca e foi transferida para o Grajaú, onde ficou internada   •  Reprodução/Redes sociais
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Durante a madrugada do dia 1º de maio, Millena teve paradas cardíacas e precisou ser entubada   •  Reprodução/Redes sociais
Millena também fez parte da Cia Artística En’cena, na qual atuou em produções de teatro musical   •  Reprodução/Redes sociais
Millena fez parte do grupo de figurantes da novela “A Infância de Romeu e Julieta”, exibida pelo SBT, e já atuou em uma produção da Netflix, a série “Sintonia”   •  Reprodução/Redes sociais
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A atriz teve paradas cardíacas e precisou ser entubada
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A atriz mirim Millena Brandão morreu nesta sexta-feira (2) aos 11 anos. Ela estava internada em estado grave no Hospital Geral de Grajaú desde segunda-feira (28), após médicos encontrarem uma mancha incomum em seu cérebro.

Em nota enviada à CNN, assinada por Thiago Rizzo, gerente médico do hospital, a instituição revelou que a artista teve morte encefálica — também conhecida como morte cerebral. Leia o comunicado completo mais abaixo. O óbito foi confirmado às 16h55 desta sexta-feira (2).

O neurocirurgião Fernando Gomes explicou à CNN, em 2021, o que é e como se dá a morte encefálica. "Acontece quando ocorre uma lesão definitiva e irreversível no órgão, ou seja, no encéfalo, tronco cerebral e no cérebro", começou.

Ele também disse que o restante dos órgãos continua funcionando por um período. "Obviamente sob auxílio de aparelhos como ventilação mecânica e drogas vasoativas, que são medicamentos que mantêm a pressão arterial funcionando", completou.

Muitas vezes, ainda há necessidade de medicar o paciente com um pouco de hormônio para não haver tanta perda de urina, disse o neurocirurgião. "Mas depois de um determinado tempo, todos os órgãos deixam de funcionar”, comentou.

O neurocirurgião Guilherme Lepski, do Hospital das Clínicas e Instituto de Neurocirurgia de São Paulo, explicou que morte cerebral é um quadro irreversível.

“Está errado falar que a morte encefálica foi declarada e depois revertida. Isso é uma desinformação grave, que pode levar a população a interpretar que morte encefálica é uma coisa reversível", disse à CNN.

Leia nota completa do hospital:

"O Hospital Geral do Grajaú informa, com profundo pesar, que foi confirmada, às 16h55 de hoje (02), a morte encefálica da paciente Millena Brandão, que deu entrada nesta unidade em estado gravíssimo no dia 29/04/2025, transferida da Unidade de Pronto Atendimento Maria Antonieta (UPA).

Desde a sua chegada, a paciente recebeu cuidados intensivos e todo o empenho da equipe médica e assistencial, que não mediu esforços para preservar sua vida.

A confirmação do diagnóstico ocorreu após rigoroso cumprimento do protocolo estabelecido para esses casos.

A família esteve acompanhando cada etapa do cuidado, sendo mantida informada com respeito, acolhimento e todo o apoio necessário neste momento de profunda dor.

Nos solidarizamos com os familiares e reafirmamos nosso compromisso com um cuidado digno e humano.

Thiago Rizzo
Gerente Médico
Hospital Geral do Grajaú."

*Com informaçõe de Flávio Ismerim, da CNN 

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