No momento em que "tocar o Sol", a nave não terá contato com a Terra, ficando desconectada até o dia 27 de dezembro -- data prevista para ela dar um sinal de que completou a missão e de que o veículo está íntegro.

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A sonda chegará tão perto da estrela que poderá para ar dentro de uma erupção solar -- movimento que a agência espacial americana compara a um surfista mergulhando sob uma onda do oceano quebrando.

A nave Parker continuará nesta órbita até completar mais duas voltas no Sol e finalizar a missão que começou em 2018. No total, ao longo de sete anos, a espaçonave completará 24 voltas ao redor da estrela.

Com os dados obtidos pela sonda, o objetivo é que se compreenda melhor o fluxo da energia que está no entorno do astro, se estude o aquecimento da coroa solar e explore o que acelera o vento do Sol.

Para poder completar sua missão, a sonda foi construída por um escudo composto de carbono de cerca de 11 centímetros de espessura que pode ar temperaturas que chegam a quase 1.377ºC.

O primeiro marco histórico atingido pela sonda Parker ocorreu em 14 de dezembro de 2021 -- data em que a Nasa anunciou que a nave havia sobrevoado pela atmosfera superior do Sol -- a coroa solar -- para coletar amostras de partículas e campos magnéticos da estrutura energética. A ocasião era, até então, o mais próximo que havíamos chegado do astro.

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