Segundo reportagem publicada pelo jornal espanhol AS, os clubes brasileiros gastaram 353 milhões de euros em transferências, segundo relatório da consultoria Sports Value. São mais de R$ 2,2 bilhões gastos em 2024.
O valor é 141% maior que em 2023 e 227% acima do registrado em 2022 (108 milhões). A escalada começou após a pandemia: em 2021, quantos os gastos foram de apenas 52 milhões.
Nove dos dez maiores investidores da América do Sul em 2024 jogam o Brasileirão. Por isso, a reportagem afirma que “O Brasileirão não tem rival” sul-americano.
A lista é liderada por Botafogo e Cruzeiro, seguidos por Flamengo e River Plate – único não brasileiro no top 10. Completa o ranking Vasco, Corinthians, Atlético-MG, Palmeiras, São Paulo e Fluminense.
Recentemente, o dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço, demonstrou arrependimento por algumas contratações do clube.
Em 2025, os gastos poderão aumentar. Só o Palmeiras pagou R$ 152 milhões de reais por 80% dos direitos econômicos do atacante Vitor Roque, por exemplo.
No mundo, Brasil é 7º em gastos, atrás das cinco principais ligas europeias (Inglaterra, França, Itália, Espanha e Alemanha) e da Arábia Saudita, que desembolsou 465 milhões.
A Bundesliga alemã, por exemplo, investiu 725 milhões, mais que o dobro do Brasil.
Mas o dinheiro também entra: o Brasileirão foi o 3º campeonato do mundo com maior lucro em 2024, alcançando superávit de 239 milhões. Só perde para Bélgica (401 mi) e Portugal (362 mi). Na América do Sul, o Uruguai vem em seguida, com 60 milhões de lucro.
O resultado do investimento, por exemplo, está na lista do últimos campeões da Copa Libertadores, pois foram seis brasileiros seguidos:
Ao todo, os argentinos lideram a lista com 25 títulos. O Brasil avançou e encostou, pois possui, ao todo, 24 vitórias no torneio continental.